quarta-feira, 22 de maio de 2013


Uma história de amor que não tem fim


O que hei de fazer, ó amor faceiro?!
Se vejo-te até na pétala de uma flor,
Se independe se faz frio ou calor?...
Tua imagem é uma miragem em mim.
O que hei de fazer, ó amor inteiro?!
Se até no brilho de uma estrela,
Ou no piscar de uma centelha,
Seu nome ressoa e me faz sentir?
O que hei de fazer, ó amor sorrateiro?!
Se até onde não há sinal de gente,
Vejo-te, assim, tão de repente,
Como um anjo de luz, um querubim?...
E nesse “longa metragem” da vida...
Confesso, do filme, tu és a protagonista
E eu... Uma história de amor que não tem fim.

                                                                                                                   (Nelson Rodrigues de Barros)
 

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